quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O PODER E A CORRUPÇÃO

LEIA TUDO,. ESCREVA UM TEXTO EM QUE ANALISE SE O PODER CORROMPE. LEIA TUDO ANOTE....DELIMITE.

http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/32/artigo129536-1.asp

Para estudar, anotar, apreender. Consequências da invenção do dinheiro

Georg Simmel - conceito de sociação: 

Renato Cancian,

Como funciona o sistema político Os direitos, deveres, limitações e a interação entre os três poderes

ESTUDE ISTO, FAÇA ANOTAÇÕES.É FUNDAMENTAL SABER SOBRE O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO.




Para que você possa fazer uma análise específica de cada candidato, é importante que saiba o papel e as limitações de cada cargo. Para que serve e o que pode fazer um presidente? E os deputados estaduais e federais? Qual é a diferença da atuação deles e dos senadores? E os governadores, onde ficam nesta história? E mais: como é a interação de um com o outro?
"No Brasil, a gente tem aquela idéia de que o presidente faz tudo sozinho. Isso não é verdade", alerta o cientista político Rogério Schmidt, consultor da Tendências Constultoria. O sistema político brasileiro é presidencialista. Nesse regime, há três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, exercidos, respectivamente, pelo presidente da República, pelo Parlamento (no caso do Brasil, o Congresso Nacional - dividido entre Câmara dos deputados e Senado Federal) e pelo Supremo Tribunal Federal. Toda a concepção do presidencialismo baseia-se na harmonia desses três poderes. Nenhum pode impôr-se ao outro ou tentar superar os demais. Para manter esse equilíbrio, há um sistema de freios e contrapesos pelo qual um poder controla o outro e cada um depende dos outros dois.ÿ

Neste sistema político, o chefe de Estado (que simboliza a Nação) e o chefe de governo (que dirige a administração do país) são a mesma pessoa, ou seja, o presidente da República. ? ele quem nomeia ministros e embaixadores, e propõe o orçamento. Na prática, funciona assim: o Executivo propõe a agenda de políticas públicas, o orçamento que fixa as despesas, e o Legislativo tem a função de chancelar ou não essa agenda, discutir a viabilidade política dela, modificá-la e ficalizar os abusos de poder do presidente. Ou seja: o Executivo propõe e o Legisltativo controla.ÿ
Não que ele também não possa propôr. Congressistas também propõem projetos de lei. E o presidente da República também pode vetar o que foi aprovado pelo Congresso. ? o Executivo que escolhe os nomes dos membros do Supremo Tribunal, controlando o Judiciário. Mas o Legislativo deve aprovar esses nomes, controlando o Executivo e o Judiciário, que julga a aplicação das leis, podendo até mesmo suspender sua execução. Com isso, ele freia o Legislativo e o Executivo. E assim, faz-se o jogo de forças.
O Senado é composto por 81 membros, e a Câmara dos Deputados de 513 deputados. Todos são eleitos por voto direto, para mandatos de 8 e 4 anos, respectivamente. O Senado é composto por três Senadores de cada estado e do Distrito Federal. As eleições para Senador são alternadas (1/3 e 2/3) a cada quatro anos, concomitantemente às eleições para a Câmara dos Deputados. Neste ano, haverá vagas para 1/3 do Senado.

Os senadores têm mandato de oito anos, mas a cada dois anos o plenário elege um novo Presidente (que passa a ser, também, Presidente do Congresso Nacional), dois Vice-Presidentes, quatro Secretários e quatro Suplentes. Esta é a Comissão Diretora, à qual, entre outras funções, compete dirigir as sessões no plenário, que é a instância hierarquicamente superior, além de comandar todo o complexo administrativo, gerenciado pelo Primeiro-Secretário.
Os deputados federais, estaduais, distritais e vereadores são eleitos segundo as regras das eleições proporcionais. Ao contrário do que ocorre nas eleições majoritárias (presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, prefeito e vice-prefeito, e senador), nem sempre os candidatos mais votados ocuparão uma vaga na Casa Legislativa. ? necessário que o partido ou coligação a que pertença o candidato obtenha um número mínimo de votos, expresso por meio do quociente eleitoral.

Os candidatos eleitos serão os mais votados por partidos e coligações de forma a preencher as vagas que tais agremiações obtiverem na Câmara dos Deputados, nas assembléias legislativas, na Câmara Distrital (DF) ou nas câmaras municipais.

Para determinar o número de vagas a que cada partido ou coligação terá direito, são realizados dois cálculos: o do quociente eleitoral e do quociente partidário. O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que terão direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral. Atualmente os votos em branco não são computados para proclamação dos eleitos nas eleições proporcionais.ÿ
O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que tenham alcançado o quociente eleitoral.
Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas. Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quanto o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.

A Constituiçao Federal determina que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, deve ser estabelecido proporcionalmente à população. Nenhum Estado pode ter menos de oito ou mais de 70 deputados. Feitos os cálculos, o Tribunal Superior Eleitoral encaminha aos Tribunais Regionais Eleitorais e aos partidos políticos o número de vagas a serem disputadas.ÿ
Além do número mínimo de representantes, a lei determina que cada Território Federal será representado por quatro Deputados Federais.

A diferença entre senadores e deputados é mais formal do que prática. Na teoria, os deputados representam a população, enquando os senadores representam os Estados. Qualquer lei, para ser aprovada, tem que ser aprovada tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados.ÿ

Pontos-chave
Tendo estas funções em mente, ao escolher o seu candidato a presidente, é essencial você avaliar qual será a sua representação no Congresso. Quantos partidos estão a seu lado? Se são poucos, não adianta elegê-lo, pois serão poucas as chances de que suas iniciativas sejam aprovadas facilmente pelos parlamentares.ÿ"Para que o país funcione, e as políticas públicas sejam implementadas, é necessário que o Executivo tenha apoio do Legislativo, e que tenha maioria de votos para conseguir viabilizar os seus projetos. Esse, aliás, é outro critério de seleção do candidato. ? importante avaliar até que ponto seu candidato a presidente tem chances de formar maioria para poder governar. Governos de minoria não governam", explica Schmidt.
Atualmente, com tantos partidos na jogada, fica mais difícil todos entrarem em acordo com relação aos temas. ? por isso que, a partir deste ano, foi estabelecido a Cláusula de Barreira, que deverá reduzir o número de partidos com participação no Parlamento dos atuais 17 para em torno de nove. A medida determina que só terão representatividade em 2007 os partidos que conseguirem 5% dos votos nacionais e 2% em nove Estados. Quem não atingir essas metas tem como destino mais provável fechar as portas. Se as regras estivessem valendo nas eleições de 2002, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva governaria com apenas sete partidos. Levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) indica que PT, PSDB, PMDB, PFL, PP, PSB e PDT foram os únicos a conquistar votos suficientes para ultrapassar a cláusula de barreira naquele ano.
Na prática, deputados federais, estaduais e senadores acabam exercendo a mesma função: eles são o canal da sua região com o governo federal. Eles fazem a ponte entre o governador do seu estado e o Congresso. "Por isso, um dos pré-requisitos para elegê-los é você ter acesso fácil a eles. Escolha deputados e senadores do seu Estado, que conheçam os problemas da sua região e tenham interesse em fazer melhorias", recomendaÿespecialista em Marketing Político Antônio Eduardo Negrão, membro da ABCOP (Associação Brasileira de Consultoria Política).ÿ
Neste sentido, o voto de legenda talvez não seja o mais apropriado. "O Brasil é um país clientelista. Como um deputado consegue trazer benefício para a região dele? ? negociando espaço individualmente, não é uma atuação partidária", afirma Negrão.
Rogério Schmidt, cientista político e consultor da Tendências Consultoria, destaca outros pontos como essenciais na hora de avaliar deputados e senadores: o retrospecto dele na própria função legislativa. Se eram assíduos nas votações, se apresentaram projetos no Congresso que se tornaram leis ou se nem projetos apresentaram, se participaram de comissões, se estiveram envolvidos em alguma denúncia ou suspeita de corrupção ou desvio de recurso.





terça-feira, 26 de agosto de 2014

Tema , A vaidade humana. ESTA PROPOSTA NÃO ESTÁ PRONTA AINDA

2



Narciso (1594-1596), por Caravaggio


“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade” (Ecle, 1, 2).
A vaidade é humana, demasiadamente humana! Eis um pleonasmo necessário. Sim, porque muitas vezes são precisamente tais características as que menos se tornam objeto de nossas reflexões – e não me refiro aos exercícios mentais filosóficos, sociológicos, etc., mas sim à atitude que, me parece, deveria pautar nossas ações cotidianas. Comecemos por assumir que, em menor ou maior grau, somos vaidosos. Já os antigos, com o mito de Narciso, ensinaram que o desejo desenfreado em atrair a admiração produz conseqüências trágicas. No limite é uma demonstração de sandice.
É incrível como, mesmo diante de situações nas quais a vaidade não faz qualquer diferença, os homens e mulheres não conseguem se livrar deste sentimento.[1] Durante muito tempo acreditei que a morte nos igualava. “Pelo menos isso!”, pensava. Hoje, tenho consciência de que a sociedade produz desigualdades que extrapolam o caráter da finitude humana.


Max Weber observou que a vaidade pode levar o político a cometer um dois erros fatais: se abster de assumir uma causa e/ou do sentimento de responsabilidade. Se o político está sujeito à vaidade, o intelectual padece da mesma doença. “A vaidade é um traço comum e, talvez, não haja pessoa alguma que dela esteja totalmente isenta. Nos meios científicos e universitários, ela chega a constituir-se numa espécie de moléstia profissional”, sentencia Weber. Não obstante, ele é condescendente com os pares, pois considera que a vaidade do intelectual não oferece tanto risco à sua atividade quanto a que acomete o político: “Contudo, quando se manifesta no cientista, por mais antipatia que provoque, mostra-se relativamente inofensiva, no sentido de que, via de regra, não lhe perturba a atividade científica”.[2] Será?! Para o estudante ou o colega que tem que suportar a vaidade desmedida, talvez seja o oposto que ocorra.
Mas deixemos Weber em paz! Independentemente do que ele escreveu sobre a vocação do cientista e do político, o fato é que esta “espécie de moléstia profissional” grassa em nosso meio. E as pessoas sensatas talvez se perguntem: por quê? Há, inclusive, o ingênuo que candidamente imagina que este tipo de comportamento é algo contraditório com o espírito culto que, em tese, permeia a universidade. “Como é possível?, se pergunta. Ele tem a esperança de que os colegas, através do diálogo e da persuasão, superem as influências nefastas que os fazem agir incivilizadamente. Como diria o personagem das histórias em quadrinhos: “Santa ingenuidade!”
Todavia, observe-se que mesmo este tipo de ingênuo padece da mesma “espécie de moléstia profissional”: na essência sua postura é prisioneira de uma vaidade enrustida numa pretensa humildade; é uma atitude idealista, no sentido de que desloca a universidade – e os que nela trabalham – da realidade social na qual está inserida; é elitista porque, no fundo, se imagina como partícipe de um mundo constituído por seres especiais, dotados de moral e cultura superiores e capazes de escapar às futilidades humanas. Este personagem não se reconhece no mundo real e se escandaliza porque seus pares não representam o mundo imaginário do Olimpo. É vaidoso e talvez não o saiba, assim lhe parece natural sentir-se superior!
Se a vaidade é humana, não é possível compreendê-la apenas pelo senso comum. A Sociologia pode contribuir. Talvez seja um bom começo para não repetirmos o que reprovamos nos outros. Mas, é claro, a Sociologia não é antídoto para tal moléstia. Um grande passo para quem deseje se curar é voltar-se para si mesmo e… mudar de atitude. No mais é necessário muita, muita paciência!

[1] O diálogo entre um jardineiro e o visitante de um cemitério, escrito por Alexandre Dumas Filho, em A Dama das Camélias, ilustra bem este aspecto: “Quero dizer que existe gente que é orgulhosa até no cemitério. Parece que estamademoiselle Gautier fazia a vida, desculpe a expressão. Agora ela está morta e é igualzinha às mulheres que nada fizeram de reprovável e das quais regamos as flores todos os dias. Pois bem, quando os parentes das pessoas que estão enterradas ao lado dela souberam a vida que essa moça levava, revoltaram-se por ela ter sido enterrada aqui e disseram que deveria haver um lugar só para esse tipo de mulheres, como há para os pobres. O senhor já viu uma coisa dessas? Eu teria postos essas pessoas no lugar deles! Gente gorducha que vive de rendas, que não vem sequer quatro vezes por ano visitar seus defuntos, que traz pessoalmente as flores… e veja que flores! Eles reclamam dos gastos de conservação das sepulturas daqueles por quem dizem chorar, escrevem nas lápides sobre lágrimas que jamais derramaram e se fazem de difíceis, querendo escolher a vizinhança” (DUMAS FILHO, Alexandre. A Dama das Camélias. São Paulo: Nova Cultural, 2003, p.47).
[2] WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1993, p.107.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A saúde pública no Brasil. Cara de Enem.

Desenhos da Professora
O link é da Veja, mas faz uma boa análise das condições da saúde pública no Brasil.

Se eu fosse você escrevia um texto , estilo Enem, apontando problemas e dando uma proposta de intervenção.


Há vários itens na matéria da revista. Escolha os mais importantes p você.



http://veja.abril.com.br/tema/desafios-brasileiros-saude-publica

Este vídeo é muito bom. Fala sobre os desafios a serem enfrentados pelos profissionais de Med.
Por enqto ainda dá tempo de vocês assistirem aos vídeos. 

https://www.youtube.com/watch?v=o7VPzQvBp-w

Aqui mais um link ótimo

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/05/relatorio-do-tcu-revela-situacao-alarmante-da-saude-publica-no-brasil.html

Tema . Consolidação da democracia no Brasil



Escreva um texto que, utilizando alguns dados estatísticos ( olhe o texto a seguir) busque analisar se a democracia está consolidada no Brasil.


leitura 1

A democracia segue sendo defendida como o melhor sistema de governo, em qualquer circunstância, pela maioria dos brasileiros, mas há fissuras nesta relação: no momento em que se completa 50 anos do golpe militar de 1964, os brasileiros veem a situação política daquela época melhor do que atualmente, e estão um pouco ou muito insatisfeitos com o funcionamento da democracia, na qual veem alguns problemas, como corrupção e insegurança.
Esses e outros dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha com o objetivo de consultar a opinião pública brasileira sobre seus valores democráticos e a respeito do regime militar que vigorou no país a partir de abril de 1964. As entrevistas com 2614 brasileiros com 16 anos ou mais foram feitas entre os dias 19 e 20 de fevereiro de 2014. Os resultados para o total da amostra tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A comparação direta entre democracia e ditadura segue favorável à primeira: 62% dos brasileiros acreditam que a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo, patamar similar ao verificado em dezembro de 2008 (61%) e, numericamente, o mais alto já atingido na série histórica do Datafolha sobre o tema.
Os menores foram registrados em fevereiro de 1992 (42% defendiam a democracia ante outras formas de governo) e em setembro de 1989 (43%). Atualmente, há ainda 16% para quem tanto faz se o governo ou é uma democracia ou uma ditadura (em 2008, 19%); 14% que defendem que em certas circunstâncias é melhor uma ditadura do que um regime democrático (eram 11% em 2008); e 8% que não souberam responder.
Maioria prefere governo vigiando vida dos cidadãos
Com o objetivo de consultar a cultura democrática dos brasileiros, o Datafolha apresentou aos entrevistados uma série de questões com duas opções de resposta que se confrontavam entre si. Dentre essas questões, a que mais polarizou as opiniões dos brasileiros se refere à vigilância dos governos sobre a sociedade.
Para 56%, quanto mais vigiadas pelo governo estiverem as pessoas, melhor para a sociedade, e 35% acreditam que quanto mais livres da vigilância do governo estiverem as pessoas, melhor para a sociedade
Em outra questão, a maioria (64%) apontou que os direitos humanos devem valer para todos, inclusive para criminosos, e 31% indicaram que os direitos humanos não devem valer para os criminosos.
Um em cada cinco brasileiros (21%) acredita que a tortura pode ser praticada se for a única forma de obter provas e punir criminosos, opinião que contrasta com a de outros 73%, para quem a tortura nunca pode ser praticada, mesmo se for a única forma de se obter provas e punir criminosos.
Também fica em 21% a parcela de brasileiros que preferem que apenas pessoas alfabetizadas tenham o direito de votar em eleições, ante 77% que preferem que qualquer pessoa, independente de ser analfabeto, tenha o direito de votar.
Para 83%, o governo deve ouvir mais os cidadãos para tomar decisões importantes, enquanto 13% defendem que o governo deve ouvir mais técnicos e especialistas para tomar decisões importantes. Somam 4% os que não opinaram.
Também foi avaliado o grau de ação do governo que os brasileiros admitem em alguns aspectos sociais e institucionais do país.
A intervenção em sindicatos é a que causa mais divisão, ainda assim com ampla maioria contrária à intervenção governamental: concordam, totalmente ou em parte, que o governo deve ter o direito de intervir nos sindicatos 28% da população adulta do país, enquanto 59% discordam, 5% não concordam nem discordam e 7% não opinaram.
A prisão de suspeitos de crime sem a autorização da Justiça tem o aval, total ou em parte, de 26%, e 66% discordam que o governo deveria ter o direito a tal prática. Uma fatia de 8% não opinou sobre o assunto.
Uma fatia de 22% concorda, totalmente ou em parte, que o governo deveria ter o direito de proibir a existência de algum partido político, atitude da qual 66% discordam, totalmente ou em parte. Somam 11% os que não concordam nem discordam.
Com o direito do governo proibir greves também concordam 22%, outros 72% discordam, e 6% não concordam nem discordam ou não souberam opinar.
O direito do governo fechar o Congresso Nacional tem o aval de 20%, e a discordância de 69%. Uma fatia de 12% não concorda nem discorda ou não tem opinião sobre o direito do governo intervir no Congresso.
Concordam que o governo deveria ter o direito de torturar suspeitos para tentar obter confissões ou informações 14%, e 78% discordam que o governo deveria ter esse direito. Há ainda uma fatia de 8% que não concorda nem discorda ou não soube opinar sobre essa questão.
A censura a rádios, jornais e TVs deveria ser um direito do governo, concordam, totalmente ou em parte, 13% dos brasileiros adultos. A ampla maioria (80%), porém, discorda dessa posição, e os demais 7% não concordam nem discordam ou não opinaram a respeito.
Quando se voltam à realidade do regime democrático, os brasileiros adotam uma postura majoritariamente crítica: 59% estão um pouco satisfeitos com o funcionamento da democracia no Brasil. Outros 28% estão nada satisfeitos, e só 9% estão muito satisfeitos.
A baixa ou nenhuma satisfação com a democracia brasileira encontro respaldo na avaliação feita pela maioria dos brasileiros de que o país vive uma democracia com grandes problemas (61%) ou uma democracia com pequenos problemas (21%). Apenas 3% acreditam que o país vive uma democracia plena, índice menor do que o dos que acreditam que o Brasil não vive uma democracia (9%).
Para metade (51%) dos brasileiros com 16 anos, há nenhuma chance de ocorrer uma nova ditadura no país, enquanto 24% avaliam que há um pouco de chance, e 15%, muita chance. Há ainda 10% que não souberam opinar.
O legado do regime militar ao país encontra uma imagem difusa entre os brasileiros, passados quase trinta anos da entrega da Presidência da República de um militar para um civil eleito por voto indireto, em 1985.
Para 46%, a ditadura militar deixou mais realizações negativas do que positivas para o Brasil, parcela duas vezes superior à dos avaliam o contrário, de que a ditadura deixou mais realizações positivas do que negativas (22%). Uma parte significativa (32%), porém, não soube avaliar o legado do governo militar para o país.
Corrupção é aspecto mais crítico da democracia na comparação com ditadura, avaliam brasileiros
A comparação direta entre a situação atual e a do regime militar traz aspectos favoráveis e desfavoráveis para a democracia que vigora no país.
Para 39%, por exemplo, a situação política atual é pior do que a do regime militar. Acreditam que é melhor 33%, e 19% avaliam que é igual.
A comparação que avalia o nível de corrupção é ainda mais desfavorável à atualidade: para 68%, a situação da corrupção está pior hoje do que no período da ditadura militar, outros 18% avaliam que a situação está igual, e só 8% acreditam que está melhor. Não responderam 6%.
Em relação à segurança pública, metade (51%) acredita que a situação está pior hoje do que na época do regime militar, outros 25% avaliam que está melhor, 17%, que está igual, e 7% não souberam opinar.
A área da saúde está pior hoje do que antes para 45%, e 33% avaliam que está melhor. Há ainda 15% que veem a situação da saúde como igual, e 5% não opinaram.
A preservação do meio ambiente divide opiniões: 38% acreditam que está pior hoje do que na era dos militares, 33% opinam que está pior, e 18%, que está igual. Neste caso, 10% não responderam.
Sobre a situação da educação, 47% acreditam que ela é melhor atualmente do que antes, no período militar, e 32% avaliam que está pior. Para 14%, está igual, e 6% não souberam responder. A situação econômica registra índices semelhantes: 49% dizem que está melhor, 24%, que está pior, e 18%, que está igual.
O mesmo acontece com a situação social, vista como melhor hoje do que no período dos militares por 49%, como pior por 20%, e como igual por outros 22%;
Em relação aos direitos humanos, 51% opinam que a situação hoje é melhor, ante 22% que a veem como pior. Para 17%, continua igual, e 10% não opinaram a respeito.
Com melhor imagem na comparação com o período do regime militar aparecem a cultura e a liberdade de expressão. A situação da primeira é vista como melhor hoje do que no regime militar por 57%, e os demais se dividem entre aqueles que a avaliam como pior (18%), igual (17%) e os que não responderam (8%).
Dois em cada três brasileiros (67%) avaliam que a liberdade de expressão é melhor atualmente do que na ditadura militar. Outros 13% acreditam que está pior, 12%, que está igual, e 8% não responderam.
Apoio a punição de crimes contra governo militar é maior do que a torturadores do regime
De dezembro de 2008 para cá, passou de 46% para 61% a parcela da população com 16 anos ou mais que atribui a culpa dos principais problemas enfrentados pelo Brasil hoje aos governos civis que sucederam os ditadores brasileiros.
No mesmo período, passou de 24% para 14% a fatia dos que atribuem a culpa dos principais problemas aos governos militares que antecederam os civis, e de 25% para 20% a taxa dos que não souberam opinar.
Outra comparação com o levantamento de 2008 mostra que cresceu de 41% para 46%, em cinco anos, a parcela de brasileiros que defendem punição para pessoas que torturaram presos políticos durante a ditadura militar no país. A participação dos que são contrários a tal medida seguiu direção oposta e caiu de 45% para 41%. Há ainda 5% que são, atualmente, indiferentes a respeito do assunto.
Na pesquisa mais recente, o Datafolha também consultou os brasileiros sobre a possibilidade do Judiciário e a polícia reexaminarem casos de pessoas que praticaram atentados contra o governo durante a ditadura, e a parcela favorável a uma revisão neste caso é ainda maior: 54% são a favor, 29% são contra, e 6% são indiferentes.
O pagamento de indenização a presos políticos ou para famílias de perseguidos e assassinados pela ditadura militar brasileira também é apoiado pela maioria: 52% concordam totalmente com o pagamento das indenizações, e 22% concordam em parte. Discordam totalmente dessa medida 9%, e 5% discordam em parte. Há ainda 5% que não concordam nem discorda.
Pesquisa Data Folha.

leitura 2

Acesse aqui
http://cartafundamental.com.br/single/show/260

PROPOSTA: O voto deveria ser facultativo no Brasil?

LEIA TUDO O QUE PUDER....ORGANIZE BEM UM ESQUEMA. NESTA PROPOSTA  É FUNDAMENTAL. 


DOIS TEXTOS

http://www.cartacapital.com.br/politica/o-voto-deveria-ser-facultativo-no-brasil-1293.html







quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TEMA: O VAGÃO ROSA

Escreva uma dissertação em que você se posicione a respeito da criação do vagão rosa, exclusivo para as mulheres que andam de metrô e trens.
Veja que o Governador de São Paulo vetou o projeto de lei, mas, no Rio de Janeiro, há o chamado Vagão Rosa.
Leia todos os textos, por favor!!!!!!!!!! 


TEXTO 1
O governador Geraldo Alckmin vetou na tarde desta terça-feira (12) o projeto de lei para a criação de vagões exclusivos para as mulheres que utilizam o trem e o metrô na cidade de São Paulo. A separação de gêneros proposta por deputados estaduais no dia 3 de julho para evitar o assédio sexual cometido durante as viagens e a ação dos chamados“encoxadores” nos trens e no metrô será arquivada.
Após se reunir com ativistas contrários à criação do "vagão rosa", que além de mulheres, poderia ser utilizado também por crianças e adolescentes, Geraldo Alckmin classificou o projeto como uma "intenção louvável" mas disse que "na prática não nos parece ser o caminho adequado".
Desde a decisão dos deputados em criar uma lei para obrigar as companhias de transporte ferroviário público a ter separado um vagão destinado às mulheres, diversas manifestações surgiram nas redes sociais e ruas da cidade. Cerca de 200 pessoas se reuniram para protestar contra o vagão exclusivo e foram até a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, na rua Boa Vista, região central de São Paulo.
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TEXTO 2
Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram o projeto de lei que prevê a criação de um vagão exclusivo para mulheres.O deputado Jorge Caruso, do PMDB, acredita que esses vagões ajudarão a evitar o assédio sexual que ocorre nos horários de pico. O Metrô e a CPTM, assim como nós, não aprovam a ideia e, procurados pelo jornal Folha de São Paulo, declararam considerar que a criação dos vagões "infringe o direito de igualdade entre gêneros à livre mobilidade".
Resta agora esperar que o governador Geraldo Alckmin vete esse projeto.
Comprar a ideia do vagão separado é partir do pressuposto de que o problema é a mulher e que ela é quem deve ser segregada, enquanto os assediadores ficam soltos por aí. É legitimar que ela é quem provoca o assédio. É dizer que os homens são animais incapazes de civilidade, incapazes de respeito, incapazes de controle.
Esses assédios não têm nada a ver com desejo; tem a ver, sim, com poder e com uma cultura machista. Assédio e estupro não fazem parte de conduta sexual e isso deve ficar claro de uma vez por todas. Se não há consentimento, não é sexo, é abuso.
Além do mais, devo frisar: os assediadores do transporte público não são doentes. Eles fazem parte dos homens que aprenderam, ao longo de sua vida, que podem tocar o corpo de uma mulher sem consentimento, e que continuarão fazendo isso fora dos vagões, na rua, em todos os lugares, inclusive em lugares considerados seguros – 77% dos estupros são cometidos por conhecidos da vítima. O vagão não resolve sequer uma parte do problema. E se a mulher estiver no vagão “dos homens” e for assediada, então a culpa será dela? E se ela estiver em outro lugar, a culpa vai ser da roupa? E se ela estiver toda coberta, a culpa vai ser do horário? Não. A culpa nunca é da vítima e não é segregando que se protege.
Seguindo essa lógica do vagão, a culpa sempre será da mulher, pois já que homem é homem e tem instintos, não é responsável por seus próprios atos. É nisso que vocês acreditam? Que o homem é um animal incapaz de se controlar e que a mulher é culpada? E então, sendo o homem um animal incapaz, ele deve ficar livre para cometer atrocidades enquanto as suas vítimas são isoladas dele? A culpa nunca é da vítima. Nunca. Nunca.
Sem esquecer do constrangimento que as mulheres trans estariam sujeitas por esses vagões, correndo o risco de alguém “decidir” que elas não são mulheres.
Outra falha no discurso de quem acredita no vagão exclusivo é dizer que a mulher deve se preservar usando roupas “decentes”, usando como exemplo que não se deve deixar um carro aberto na rua ou um laptop largado por aí; pois bem, amigos, nossos corpos não são posses. Mulheres não são coisas, são pessoas. Nossos corpos são nossos corpos e devem ser respeitados sem exceção.
E só pra finalizar: no Rio de Janeiro há essa política do vagões e, adivinha? Não funciona. Os homens utilizam o vagão destinados às mulheres e as mulheres frequentemente precisam usar os vagões “normais”, porque afinal, somos muitas. Quantos vagões desses pretendem fazer? Somos 51,5% da população brasileira, não cabemos em um vagãozinho.
Não queremos políticas públicas que limitem nossos espaços. Punição para quem assedia e liberdade para as mulheres é o que queremos. Não é segregando que se protege.http://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista/vagao-para-mulheres-segregar-nao-e-proteger-1789.html

Texto 3 NÃO DEIXE DE LER ESTE TEXTO. É PRECISO ACESSAR O LINK, O TEXTO É BEM COMPLETO
http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,essa-tal-feminilidade,1541172

Estadão 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Na sua opinião, é essa pressão do “ter de” que leva as pessoas à insatisfação, à angústia, a frustrações, quando não conseguem corresponder ao que lhes é imposto?

http://www.coperves.ufsm.br/concursos/vestibular_2012/arquivos/prova_redacao.pdf


A LEITURA DESTE TEXTO ( LEIA UMAS 4 PÁGINAS, ANOTE O NOME DO AUTOR ) VAI AJUDAR VOCÊ A ESCREVER ESSE TEXTO. 
SE PUDER LEIA O TEXTO TODO, CLARO.


http://pt.slideshare.net/laissasardiglia/49163976-gostosdeclasseeestilosdevidapierrebourdieu

TEMA : RELACIONAMENTOS AMOROSOS

Faça o estudo  com o vídeo e com o texto de Bauman.
Escreva  uma dissertação em que ,depois de fazer um bom recorte temático, você se posicione sobre os relacionamentos amorosos neste século.

 Participação do psicanalista Jorge Forbes no programa Login da TV Cultura, transmitido no dia 10/06/2010, conversando sobre os relacionamentos amorosos da geração Y.

https://www.youtube.com/watch?v=BRF3F89wkn0


ESTUDO 2

E o que o senhor chama de “amor líquido”?
ZYGMUNT BAUMAN -
 Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação. O amor com um espectro de eliminação imediata e, assim, também de ansiedade permanente, pairando acima dele. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade — mas isso nunca pode ser feito, como seus praticantes mais cedo ou mais tarde acabam percebendo. É bom lembrar que o amor não é um “objeto encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade.
continue aqui, leia tudo, domine o texto todo. Risque, rabisque, use cores. Bauman é sempre solicitado nos vestibulares.

Tema: funk ostentação

Escreva uma dissertação  - estude antes , ainda dá tempo para isso - em que você se posicione sobre o funk ostentação. Quero saber se ele é a degeneração cultural ou legítimo representante de um grupo social.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Proposta ...Estilo Enem

Em vez de colocar coletânea, quero que você leia este trabalho até a página 6 a 13. E, depois, a página. 19

 http://www.fecomercio-rj.org.br/publique/media/estudo.pdf


Escreva uma dissertação ( com proposta de intervenção) cujo título seja " A pirataria no Brasil".