sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Carta dissertativa. Vamos facilitar Machado de Assis. NÃO ESTÁ PRONTA AINDA.........

TEXTO 1
A literatura, como manifestação artística, tem por finalidade recriar a realidade a partir da visão de determinado autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas. O que difere a literatura das outras manifestações é a matéria-prima: a palavra que transforma a linguagem utilizada e seus meios de expressão. Porém, não se pode pensar ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um “livro”, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário.
Logo, o que definiria um texto “literário” de outro que não possui essa característica? Essa é uma questão que ainda gera discussão em diversos meios, pois não há um critério formal para definir a literatura a não ser quando contrastada com as demais manifestações artísticas (evidenciando sua matéria-prima e o meio de divulgação) e textuais (evidenciando um texto literário de outro não literário). Segundo José de Nicola (1998:24), o que torna um texto literário é a função poética da linguagem que “ocorre quando a intenção do emissor está voltada para a própria mensagem, com as palavras carregadas de significado.” Além disso, Nicola enfatiza que não apenas o aspecto formal é significativo na composição de uma obra literária, como também o seu conteúdo.http://www.soliteratura.com.br/introducao/

TEXTO 2 
ACESSE O SITE, O ESTADÃO OBRIGA A ISSO

TEXTO 3
O escritor Machado de Assis (1839-1908)
Autorizada pelo Ministério da Cultura, ela captou cerca de R$ 1 milhão, via leis de incentivo, para a empreitada —além do conto de Machado, também adaptou"A Pata da Gazela", de José de Alencar. Os dois terão juntos tiragens de 600 mil exemplares e serão distribuídos de graça pelo Instituto Brasil Leitor.
No caso de "O Alienista", a equipe de Secco suprimiu algumas vírgulas, deixou as frases mais diretas e trocou palavras (por exemplo, "filhos da nobreza" virou "filhos de nobres"; "reproche" virou "censura").
A notícia alvoroçou (ou seria melhor dizer "agitou"?) as redes sociais. Uma petição on-line com mais de 6.500 assinaturas contesta o endosso do Ministério da Cultura.
"O foco do projeto é a doação de livros para pessoas que não tiveram oportunidade de estudar, constantemente excluídos do acesso à cultura", diz Secco. "Trata-se de uma disputa entre o purismo e a democratização da leitura."
Adaptações de textos clássicos existem aos montes, mas a proposta de Secco dividiu escritores e acadêmicos.
"Eu sou contrária", diz Noemi Jaffe, escritora e doutora em literatura brasileira. "Quando você adapta uma obra para adequá-la a um novo gênero, como uma HQ, tudo bem. Mas, no caso de 'O Alienista', o formato é o mesmo, mas a linguagem foi sequestrada. A literatura não é só conteúdo, é principalmente linguagem."
A escritora Ruth Rocha, embora já tenha adaptado para o público infantil obras do porte de "Odisseia" e "Ilíada", considera Machado intocável.
"Em 'Odisseia' há muita aventura, as crianças gostam. Machado é muito profundo, não vejo como simplificar."
Professor de literatura da UFRGS, Luís Augusto Fischer é "cem por cento" a favor das adaptações. Ele mesmo já adaptou "O Alienista" para uma série da editora L&PM voltada a jovem leitores.
"Essa grita me parece hipócrita, embora haja gente bem-intencionada. O lado hipócrita é de gente que talvez nem tenha lido muita coisa, mas que faz a pose de guardiã de uma suposta excelência." 
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,especialista-em-machado-de-assis-analisa-iniciativa-de-simplificar-obras,1164214
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