sexta-feira, 7 de novembro de 2014

ESTA PROPOSTA NÃO ESTÁ NADA BOA. EU ESTAVA CANSADA QDO FIZ, NÃO FAÇAM ISSO

LEIA ISSO. PENSE SE VC APROVA A NEUROCIÊNCIA

Data: 10 de novembro de 2011
“A neurociência da ética é a área da neuroética que se relaciona ao entendimento dos mecanismos cerebrais que estão envolvidos na cognição moral e em nossas decisões éticas (ou antiéticas) e podemos também defini-la  como sendo o campo relativo ao entendimento dos mecanismos cerebrais dos principais comportamentos relacionados a ética e moralidade. Identifico então, e discuto, uma serie de estudos na área da neurociência que foram publicados nos últimos 10 anos e que  auxiliam nosso entendimento de comportamentos como altruísmo, generosidade, autoconfiança, confiança, punição altruísta, violência, mentira e preconceito, comportamentos que estão todos relacionados de algum modo a moralidade.”
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Os avanços na investigação do cérebro e a neurociência na última década atraíram o interesse dos militares e representam dilemas éticos sobre o futuro da guerra, diz um artigo publicado pela Public Library of Sciences.
As agências de inteligência e de defesa financiam e apoiam muitos estudos na área da neurociência - Denis Balibouse/Reuters
Denis Balibouse/Reuters
As agências de inteligência e de defesa financiam e apoiam muitos estudos na área da neurociência
"Temos em mãos uma história futurista que ocorre no presente, diz Jonathan D. Moreno, do Centro de Biotética, do departamento de História, Sociologia da Ciência da Universidade da Pensilvania, coautor do artigo com Michael Tennison, da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte.
"Tudo o que aprendemos na última década e continuamos aprendendo a um ritmo acelerado sobre o cérebro é de interesse para quem planeja guerras", acrescentou Moreno. "As agências de inteligência e de defesa financiam e apoiam muitos dos estudos nessa área".
Segundo o artigo, tanto os relatórios do Conselho Nacional de Investigação como a destinação de fundos do Pentágono "revelam o interesse da segurança nacional na neurociência e indicam que os militares estão ansiosos para ver o que podem aproveitar dessa ciência emergente".
Na área da investigação da neurociência cognitiva, a Agência de Projetos de Investigação Avançada do Pentágono (DARPA, na sigla em inglês) recebeu cerca de 240 milhões de dólares no período fiscal 2011, o Exército recebeu 55 milhões, a Marinha 34 milhões e a Força Aérea, 24 milhões.
"O interesse das Forças Armadas no conhecimento, desenvolvimento e aproveitamento da neurociência gera uma tensão na sua relação com a ciência", acrescenta o artigo. "Pode haver um conflito entre as metas de segurança nacional e as metas da ciência", dizem.
Uma das áreas de pesquisa que interessam aos militares, segundo Moreno, é o estímulo das funções cerebrais, tanto para a aprendizagem acelerada dos sistemas e equipamentos, como para a resistência a operações prolongadas sem repouso.
Moreno, autor do livro "Mind Works" (A mente trabalha, em tradução livre), colocou como exemplo "as experiências sobre a interface entre cérebro e máquinas.
"Do ponto de vista da ciência, a investigação e as experiências nos dizem muito sobre o cérebro, mas não têm mostrado muito sobre a comunicação eficaz com os aparelhos", acrescenta.
"A verdade ´q eu dedos, mãos e voz continuam sendo mais eficazes para nos comunicar com os aparelhos dos que o cérebro", diz Moreno. Os operadores dos aviões não tripulados ou robóticos ('drones', em inglês) "continuam usando dedos, mãos, manivelas e botões de controles remotos", disse.
"Talvez algum dia seja possível controlar aparelhos com o pensamento. Mas quando isso for possível, muda a natureza do combate.
Moreno assinalou que tanto "aqueles que trabalham em neurociência como militares são agora mais conscientes do que há cinco anos sobre o rápido avanço da área".
"Para os cientistas esse é um debate ético que remonta ao desenvolvimento de armas nucleares", disse. "é o debate sobre a responsabilidade dos cientistas, mas eles nem sempre podem antecipar qual será o uso da ciência",
"Entre os militares há um debate similar. Alguns consideram uma desonra uso dos 'drones'", conclui. 
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O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou nesta segunda em seu perfil no Facebook imagens do equipamento que espera demonstrar na abertura da Copa de 2014, no dia 12 de junho, em São Paulo.
Reprodução/Facebook
Visão frontal do exoesqueleto desenvolvido pelo grupo de pesquisa do neurocientista Miguel Nocolelis
Visão frontal do exoesqueleto desenvolvido pelo grupo de pesquisa do neurocientista Miguel Nocolelis
Trata-se de um exoesqueleto controlado pela mente que deverá ajudar pacientes paralisados por lesões medulares a andar.
As fotos, segundo Nicolelis, foram feitas em Paris. As imagens são de um manequim usando o exoesqueleto. Um vídeo de poucos segundos mostra a perna do manequim fazendo um leve movimento para a frente.
Reprodução/Facebook
Visão lateral aparelho, que deverá ser controlado por comandos dados pela mente dos pacientes paralisados
Visão lateral aparelho, que deverá ser controlado por comandos dados pela mente dos pacientes paralisados
O aparelho está passando por um teste clínico na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). Dez pacientes com lesões medulares de diversos graus vão usar o exoesqueleto e treinar para dar o pontapé inicial na Copa do Mundo. Desse grupo, quatro devem chegar até a etapa final do teste clínico e um será escolhido para a demonstração na abertura do evento esportivo.
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